Por Roberta Passamani
Médicos
cubanos, 8 anos de curso, 2 anos de emprego compulsório... e mais
aqueles velhos problemas de sempre (falta de estrutura, salário que
desvaloriza, etc). Tudo isso está na boca dos estudantes de medicina
desse país; também no coração, cheio de
inquietude. O curso de medicina é desgastante e, quase apavorante!
Noites perdidas, amigos e família deixados de lado. Conversando agora há
pouco com meu irmão, podemos trazer a tona a grandeza que é ser um
acadêmico de medicina. Estamos nos preparando para salvar vidas, para
fazer nascer e até renascer. Então, que em meio a toda essa confusão,
façamos a nossa parte, não nos calemos, confiando que, milagrosamente,
haverá bom senso nos encarregados dessas decisões. Porque quero ser
médica para atender um paciente por vez, chamando cada um pelo seu nome.
Que não seja só um caso, só um numero, só mais um doente. Que seja uma
pessoa como um todo, com uma história, alguém que deseja e precisa ser
amado.
Então, POR FAVOR, que não venha um governo metido a socialista me fazer atender rápido um paciente porque tenho que ter 4 empregos. Que não me venha fazer dizer que nada pode ser feito, porque não há vaga na UTI. Que não me obrigue mandar esperar, porque não há equipamento de exame disponível. E que, no fim, não me venha culpar pelas calamidades da saúde publica desse país.
Então, POR FAVOR, que não venha um governo metido a socialista me fazer atender rápido um paciente porque tenho que ter 4 empregos. Que não me venha fazer dizer que nada pode ser feito, porque não há vaga na UTI. Que não me obrigue mandar esperar, porque não há equipamento de exame disponível. E que, no fim, não me venha culpar pelas calamidades da saúde publica desse país.
Grupo de internato,
nova etapa em nossas vidas a partir desse período! Um por todos e todos
por um. Vamos chegar lá! Grande alegria ter vocês como companheiros.
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