"Quem não conhece Deus, mesmo podendo ter muitas esperanças, no fundo está sem esperança, sem a grande esperança que sustenta toda a vida" (Spe Salvi - Bento XVI)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Vídeo da Missa tridentina em Vitória

Abaixo, segue um pequeno vídeo produzido por um irmão (Wilson) que frequenta a Missa tridentina (forma extraordinária do Rito Romano) na Igreja São Gonçalo, em Vitória-ES. O celebrante é o Mons. Adwalter Carnielli, do clero diocesano da Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo. 
Nos trechos com o ensaio dos cantos, o maestro é o Marcus Tulio, que também pertence aos quadros da Arquiconfraria Nossa Senhora da Boa Morte e Assunção, bem como o acólito Christiano.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Bela oração extraída dos escritos de Santa Faustina

Do DIÁRIO de Santa M. Faustina Kowalska
A Misericórdia Divina na minha alma
N. 163, pág. 78-79, 39ª edição


+ Ó Santíssima Trindade, quantas vezes o meu peito respirar, quantas as vezes o meu coração bater, quantas vezes o meu sangue pulsar em mim, outras tantas mil vezes desejo adorar a Vossa misericórdia. 

+ Desejo transformar-me toda em Vossa misericórdia, para tornar-me o Vosso reflexo vivo, ó meu Senhor! Que a Vossa misericórdia, que é insondável e de todos os atributos de Deus o mais sublime, se derrame no meu coração e da minha alma sobre o próximo.

Ajudai-me, Senhor, para que os meus olhos sejam misericordiosos, de modo que eu jamais suspeite nem julgue as pessoas pela aparência externa, mas perceba a beleza interior dos outros e possa ajudá-los.

Ajudai-me, Senhor, para que os meus ouvidos seja misericordiosos, de modo que eu esteja atenta às necessidades dos meus irmãos e não me permitais permanecer indiferente diante das suas dores e lágrimas.

Ajudai-me, Senhor, para que a minha língua seja misericordiosa, de modo que eu nunca fale mal dos meus irmãos; que eu tenha para cada um deles uma palavra de conforto e de perdão.

Ajudai-me, Senhor, para que minhas mãos sejam misericordiosas e transbordantes de boas obras, nem se cansem jamais de fazer bem aos outros, enquanto aceite para mim as tarefas mais difíceis e penosas. 

Ajudai-me, Senhor, para que sejam misericordiosos também os meus pés, para que levem sem descanso ajuda aos meus irmãos, vencendo a fadiga e o cansaço; o meu repouso esteja no serviço ao próximo.

Ajudai-me, Senhor, para que o meu coração seja misericordioso e se torne sensível a todos os sofrimentos do próximo; ninguém receba uma recusa do meu coração. Que eu conviva sinceramente, mesmo com aqueles que abusam de minha bondade. Quanto a mim, me encerro no Coração Misericordiosíssimo de Jesus, silenciando aos outros o quanto tenha que sofrer. 

+ Vós mesmo mandais que eu me exercite em três graus da misericórdia; primeiro: ato de misericórdia, de qualquer gênero que seja; segundo, palavra de misericórdia - se não puder com a ação, então com a palavra; terceiro: oração. Se não puder demonstrar a misericórdia com a ação nem com a palavra, sempre posso com a oração. A minha oração pode atingir até onde não posso estar fisicamente.

Ó meu Jesus, transformai-me em Vós, porque Vós tudo podeis.




sábado, 14 de janeiro de 2012

Por entre prados verdejantes e igrejas edificantes

Comemorando o 50º aniversário de nossa querida mãe terrena - que tem direito a fogos de artifício gratuitos todos os anos - viajamos para Tiradentes-MG. Como costumamos fazer (curiosamente, desde antes de nossa conversão), peregrinamos por algumas igrejas das localidades em que iamos passando. Desde Vila Pavão-ES à própria Tiradentes. Quanto capricho e zelo pelas coisas de Deus observamos nas construções centenárias. Tantos detalhes e beleza... e nenhuma preocupação visível com o tempo e o trabalho gastos. 

Descobrimos que as Igrejas dedicadas a N. Sra do Rosário eram  dos escravos, e que estes, trabalhavam de dia e, à noite, construíam o templo, com material doado pelos senhores.  Mui infeliz a segregação, contudo que interessante ver a fé deles. Os escravos queriam também louvar a Cristo em igrejas. E formosas igrejas. E os senhores, que poderiam simplesmente proibir a entrada dos escravos na igreja e não ter de arcar com material de construção e desgasto físico de sua mão de obra, deviam possuir algo que os impelia a agir assim.

Há bastante o que ser contado de cada sagrada construção, uma de paredes todas alvas impressionante, outra com um lustre doado por D. João (Rei português) que é geminar a um exemplar encontrado no Louvre (só existem os dois em todo o mundo), estátuas com cabelos verdadeiros doados por promessas; nas esculturas de Aleijadinho em Congonhas, observa-se cada coisa, como a expressão de Judas na Santa Ceia, o nariz adunco dos romanos... 

Toda a viagem circundada por campinas a perder de vista, lembrando-nos o salmo. “Em verdes prados ele me faz repousar, conduz-me junto às águas refrescantes” (Sl 22).
Salmodiava o coração por si só, a cada contemplação do amor de Deus pelo homem e do amor do homem por Deus. Deus caritas est!

Para ilustrar um momento desta viagem:

Aqui, a Igreja Matriz de Barra de São Francisco-ES (recente, de 1969!), com uma Missa tridentina estampada numa pintura em azulejos